Audiência pública ampliou debate sobre tratamento e prevenção ao Covid

por Diretoria de Comunicação — última modificação 21/05/2021 17h51

A Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu foi palco, nesta sexta, 21, de um amplo debate sobre a Covid. Em audiência pública, de autoria do presidente da Casa de Leis, Ney Patrício, médicos, vereadores, autoridades e a população debateram sobre o diagnóstico, a prevenção e o tratamento da doença.

 

A audiência foi realizada em formato híbrido, com participação on-line e presencial. A tônica do debate foi a apresentação de métodos de combate à doença através de medicamentos em pacientes diagnosticados com o vírus e tratamentos de prevenção para fortalecer o sistema imunológico.

 

“ Foi um debate em que podemos esclarecer algumas questões com especialistas de diferentes áreas de atuação na medicina. Não realizamos uma discussão contra a vacina ou favor de um outro método, mas sim para esclarecer as dúvidas e os mitos que cercam o tratamento, diagnóstico e a prevenção contra a Covid”, explicou Ney Patrício.

 

Participações

Dr. Ulisses Figueiredo, coordenador do Programa de Atendimento Domiciliar do Covid, trouxe dados relevantes sobre os números de pessoas já recuperadas.

 

“É uma luta árdua, todos os dias com pacientes graves, assintomáticos leves. Todos necessitando de atuação dos profissionais da saúde. O nosso esforço tem sido para o atendimento rápido”, comentou o médico, que também representou o Comitê de Enfrentamento ao Covid.

 

Dr. Cicero Galli Coimbra, professor e docente do departamento de neurologia e neurocirurgia da UNIFESP, trouxe estudos sobre os medicamentos que poderia trazer benefícios aos pacientes.

 

“ Nós estamos vivendo uma pandemia mundial de deficiência de vitamina D já há várias décadas. Na década de 80 as pessoas pararam de tomar”, afirmou.

 

O médico infectologista Dr. Francisco Cardoso disse que “ a gente precisa detectar os casos, precisamos tratar os infectados e fazer medidas de prevenção. Nós não estamos fazendo nada disso”.

 

O diretor presidente da Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, Sérgio Fabriz, disse que o laboratório biologia molecular foi um dos primeiros implantados no interior do Paraná. Isso ajudou no diagnóstico mais rápido dos pacientes, garantindo mais rapidez na ação contra a doença.

 

“ Percebemos que a mortalidade da nos idosos diminuíram, e não é porque a variante não se pega, é porque os idosos estão se vacinando. O que esperamos é os cuidados de toda a população e buscar o quanto antes o atendimento adequado”. Salientou Sérgio Fabriz

 

Carla Sakunma de Oliveira Bredt presidente da sociedade paranaense de infectologia disse que desde da aparição da febre amarela não tem medicamento precoce para o tratamento, mais o que se tem sim a vacina.

 

“ Que bom que hoje as pessoas têm consciência de tomar a vacina, e isso ficou muito mais evidente com a epidemia da H1N1. E hoje temos um ótimo programa de vacinação que contempla para a maioria dos grupos de risco a vacina de gripe. Para todos esses vírus que são conhecidos, a gente não tem medicação farmacológica para previne”

 

Maria Emília Gadelha, médica especialista em medicina biológica e homotoxicologia, alertou que “noventa por cento da medicina não tem comprovação científica”, e, portanto, os tratamentos alternativos por médicos deveriam ser adotados na saúde pública.

 

Participaram da audiência no plenário os vereadores: Galhardo (REPUBLICANOS), Kalito (PSD), Cabo Cassol (PODEMOS), Edivaldo Alcântara (PTB), João Morales (DEM), Protetora Carol Dedonatti (PP). No virtual Adnan El Sayed (PSD), Jairo Cardoso (DEM) Valdir de Souza "Maninho" (PSC), Anice Gazzaoui (PL).