Beni Rodrigues defende os agentes de saúde e pede providências do prefeito

por Diretoria de Comunicação última modificação 18/11/2019 13h55
Presidente da Câmara recebeu reclamações preocupantes de pressões sobre os ACS´s

Em pronunciamento na tribuna, o presidente da Câmara de Foz do Iguaçu, vereador Beni Rodrigues (PSB) saiu em defesa dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). Ele cobrou providências da Prefeitura e da Secretaria Municipal da Saúde sobre atitudes da coordenação dos serviços dos agentes de saúde. Segundo Beni, isso está gerando muita insatisfação no setor, o que pode afetar a eficiência do trabalho. Outro assunto abordado pelo presidente da Câmara é a reclamação sobre o péssimo estado de conservação dos ônibus que transportam pacientes para tratamento fora do domicílio.

“Os agentes comunitários de saúde são responsáveis por sentar, ouvir as famílias, ver se está faltando alguma medicação e demais demandas. Exercem uma função de profunda importância, pois eles sabem a realidade dos problemas que nossa cidade vem passando na área da saúde” destacou Beni Rodrigues.

De acordo com o parlamentar, muitos servidores da categoria procuraram o Legislativo em busca de uma solução. Segundo as queixas apresentadas pelos agentes, o atual coordenador exige um número de consultas diárias maior do que é possível. “O atual responsável quer de 30 a 40 visitas ao dia. Eles reclamam que uma visita produtiva é em torno de 40 minutos, 1 hora ou até mais” ressaltou Beni.

O presidente também indicou ao Prefeito Municipal, Chico Brasileiro (PSD), que medidas sejam tomadas. “Não dá para deixar uma pessoa com desvio de função no comando destes colaboradores. Isso é irregular. O prefeito Chico Brasileiro é uma pessoa que entende de saúde em Foz do Iguaçu, e acredito que ele irá tomar as providências para que seja nomeado um dos agentes comunitários de saúde que entenda como funciona o trabalho, que saiba do dia-a-dia e do fluxo de trabalho deles”, declarou.

No mesmo sentido, a vereadora Inês Weizemann (PSD), também recebeu reclamações de que os agentes comunitários de saúde estariam realizando atividades fora das prerrogativas para as quais foram contratados (desvio de função) e trabalhando em bairros diferentes aos de sua comunidade habitual.  A vereadora entrou com requerimento solicitando informações oficiais da prefeitura acerca das demandas dos ACSs com relação a ocorrência de irregularidades, como desvio de função, falta de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, falta de vale alimentação e de vale transporte; e em alguns casos com relação as ameaças que caracterizam assédio moral.

Ônibus para transporte de pacientes está sucateado 

O vereador Beni Rodrigues também trouxe para debate o assunto sobre a precariedade dos ônibus que realizam o transporte de pacientes para tratamento fora de domicílio Foz/ Curitiba. O presidente da Câmara recebeu a reclamação ilustrada com fotografias. De início, a empresa vencedora da licitação teria apresentado um tipo de ônibus com todos os requisitos previstos no edital, mas na hora de executar o serviço está se utilizando de ônibus sucateado.

Segundo os dados apresentados ao presidente, os ônibus que fazem o transporte de pacientes de Foz do Iguaçu para a capital do Estado estão em péssimas condições e não correspondem com as exigências feitas no momento da licitação da empresa de transporte. “Venho pedir por informações à empresa que ganhou essa licitação e também ao Foztrans que é um dos responsáveis por essa licitação. Os veículos devem cumprir todos os requisitos para execução desse serviço de transporte, tem que ter, no mínimo, pneus novos e ar condicionado”, apontou o Beni Rodrigues.

O presidente da Câmara ressaltou também que cirurgias de alta complexidade já deveriam ser realizadas em Foz e não apenas em Curitiba. Finalizou falando sobre a falta de cuidado dos encarregados pelo transporte de acamados: “São vidas que estão correndo perigo em todas essas viagens. Isso precisa ser resolvido urgentemente em prol da nossa população e a segurança de todos”, completou Beni.


Texto: Maria Fernanda Setti com supervisão de Elson Marques