Projeto Família Acolhedora recebe Moção de Aplauso no Legislativo
Fazer parte de uma família cuidadosa e atenciosa pode ser o impulso que proporcionará um futuro melhor para os jovens. Entretanto, essa ainda não é uma realidade presente em todos os lares. Foi por esse motivo que em 2013 a Associação Fraternidade Aliança (AFA), em parceria com a Prefeitura Municipal, iniciou o Programa Família Acolhedora. Desde então, cerca de 75 crianças e adolescentes puderam integrar um lar amoroso, recheado de proteção e o carinho.
Em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu entregou durante a sessão ordinária desta quinta-feira (18) uma moção de aplauso ao projeto. O proponente da moção, Vereador João Miranda, entregou a placa de honra a Idalina Barbosa, coordenadora do Programa Família Acolhedora.
Durante o discurso de agradecimento, a coordenadora ressaltou o importante papel das famílias que integram o programa e tornam esse trabalho possível. “Forjar no mundo a fraternidade, solidariedade e amizade não é fácil. Ela precisa ser construída no dia a dia. Eu queria agradecer por essa moção de aplauso, que é muito importante, pois é endereçada às famílias acolhedoras. Elas merecem ser homenageadas pelo amor que tem demonstrado a crianças e adolescentes que necessitam de acolhida por estarem passando por momentos de dificuldade em suas famílias de origem”.
Para Idalina, “acolher não é só abrir a porta de sua casa, mas sim abrir o coração. É ter coragem de sair de sua rotina e de sua zona de conforto para cuidar de pessoas tão necessitadas de amor e afeto. Serão esses vínculos que marcarão para sempre as suas vidas. Pessoas amadas, amam. Pessoas cuidadas, cuidam. Pessoas acolhidas, acolhem. Ser família acolhedora é um ato de cidadania. O nosso projeto está dando certo porque estamos cercados de pessoas que creem no ser humano. ”, pontuou Idalina.
O vereador João Miranda utilizou a tribuna para exaltar o impacto positivo da solidariedade na vida de quem está sendo atendido pelo projeto. “Esse é um projeto que tem um grande significado. Podemos imaginar a alegria das crianças que são acolhidas por vocês. Quantas crianças que precisam de um abraço, de um carinho e uma atenção especial? Temos certeza de que elas nunca se esquecerão de vocês. Que esse projeto cresça muito mais. A família é a direção de tudo. Molda nosso caráter nos estudos, trabalho e em qualquer lugar que formos. Fazer o melhor pelo próximo é o maior ato de amor que existe. A família acolhedora faz a diferença na vida de muitas pessoas e mostra o real significado de uma família”, finalizou o parlamentar.
Acolhimento legal
O projeto atende ao art. 19, do Estatuto da Criança e do Adolescente, que sinaliza o “direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral”.
Além de proporcionar proteção, o projeto também capacita famílias para acolher em suas residências crianças e adolescentes sub judice, privados do convívio familiar por meio de medida protetiva através de determinação judicial. Atualmente são 35 famílias aptas a realizarem em suas residências o acolhimento temporário.