Vereadores debatem com Executivo sobre abertura de Crédito Adicional para subsidiar custos referentes ao transporte coletivo

por Herika Quinaglia última modificação 04/05/2023 11h11
Subsídio visa cobrir custos complementares à arrecadação da tarifa


Assuntos inerentes ao transporte público coletivo foram pauta da reunião que ocorreu nessa quarta-feira, 3 de maio, na sala de comissões da Câmara Municipal. O debate voltado à discussão e esclarecimentos acerca do projeto de lei n° 39/2023 de autoria do Prefeito Municipal, foi convocado pelo parlamentar Alex Meyer (PP) e membros do Executivo: Fernando Maraninchi - Secretário Extraordinária do Transporte Coletivo Urbano; Darlei Finkler - Diretor de Gestão Orçamentária; Dyorgenes Villa da Silva - Diretor de Desenvolvimento e Transportes Públicos, e contou com a presença dos vereadores: Rogério Quadros (PTB) e Edivaldo Alcântara (PTB), além das assessorias dos parlamentares: Adnan El Sayed (PSD), Anice Gazzaoui (PL), Galhardo (Republicanos), Kalito Stoeckl (PSD), Ney Patrício (PSD) e Yasmin Hachem (MDB).

O proejto abordado durante a reunião versa sobre a abertura de um Crédito Adicional Especial para subsidiar os custos que o Poder Executivo tem atualmente com transporte público, atuando como um aporte complementar à arrecadação da tarifa.

“Quando a gente está tratando do recurso público, de dinheiro, justamente isso gera algumas dúvidas e questionamentos por parte aqui dos vereadores e hoje o objetivo foi trazer o Executivo, para que pudessem esclarecer esses pontos para nós e sanar as dúvidas”, comenta o vereador Alex Meyer (PP).

Segundo os membros do Executivo, esse crédito vem com uma alternativa para evitar greves, aumentos da tarifa e diminuição de ônibus, além de cobrir os custos que são gerados com a variação do diesel, gratuidade e descontos com passagens para estudantes e idosos e implementação de novas linhas.

“O transporte coletivo para rodar os 550 mil quilômetros por mês está custando redondo uns 5 milhões e a tarifa cobrada a R$4,50 arrecada 3,5 milhões por mês. Então, a gente precisa desse 1 milhão e meio para que não haja aumento da tarifa, ou greve, ou diminuição dos ônibus”, explica Fernando Maraninchi, da Secretaria Extraordinária do Transporte Coletivo Urbano.