Vereadores recebem gestores e debatem soluções para o Hospital Municipal

por Diretoria de Comunicação última modificação 23/08/2018 09h04
Transformação em Hospital de Ensino e recursos para custeio do HM foram alguns dos temas na reunião desta quarta (22)

O diretor do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, Sérgio Fabriz e a equipe de gestão da unidade de saúde se reuniram por aproximadamente três horas com os vereadores nesta quarta-feira, 22 de agosto. Dentre os assuntos discutidos estavam as soluções para as questões fundamentais para o hospital como o financiamento para manutenção da unidade, ampliação dos serviços e transformação em Hospital de Ensino.

Segundo Sérgio Fabriz, na questão do Hospital de Ensino já se cumpriu os requisitos necessários, mas está suspensa no Ministério da Saúde, o qual teria alegado mudança na portaria ministerial. “Iniciamos segunda-feira desta semana o internato médico de medicina da Unila, esse seria o último estágio para cumprimento da portaria para sermos hospital de ensino, o que nos faria avançar na qualidade assistencial”. Ainda de acordo com Fabriz, a mudança para hospital de ensino aumentaria em 80% o aporte financeiro do SUS para a unidade (aproximadamente R$ 900 mil a mais por mês) 

Os vereadores Celino Fertrin, Rosane Bonho, Inês Weizemann, Rogerio Quadros e Marcio Rosa apresentaram sugestões para o custeio do Hospital e aquisição de equipamentos. Fertrin propôs que a equipe do Hospital relacionasse o que é prioridade e os orçamentos de cada item para que os vereadores analisem a questão e encaminhe sugestão de solução. A Vereadora Rosane sugeriu destinação de emendas parlamentares para o HM e a Vereadora Inês falou da gestão da unidade e de dificuldades como a demanda de cirurgias eletivas que já existe desde 2009 e mesmo que se avance, isso é ainda um grande desafio a ser superado aos poucos.

O presidente da Câmara, Rogério Quadros, anunciou que reunirá os vereadores para uma visita ao hospital com o propósito de intensificar as discussão e melhor entendimento das necessidades apontadas. Outra iniciativa é buscar no Governo do Estado uma decisão administrativa para manter e ampliar o convênio do repasse de R$ 2,5 milhões mensais. A preocupação é que não haja descontinuidade do apoio financeiro com o processo de transição de governo que ocorrerá em janeiro.  

Durante a reunião, Sérgio Fabriz pontuou conquistas como o concurso para reforço e adequação do quadro de pessoal, ampliação de três para cinco salas cirúrgicas, aumento significativo do número de cirurgias eletivas e também o fato de o Hospital ser o primeiro do Paraná em taxa de reversão de doação de órgãos.

Orçamento

Ao falar sobre o orçamento do HM, Sérgio Fabriz fez um comparativo com hospitais públicos de outros municípios. Segundo ele, o Hospital de Cascavel tem 237 leitos e cerca de R$187 milhões de financiamento anual; Maringá tem 123 leitos e R$ 142 milhões de orçamento; Londrina são 310 leitos e R$ 328 milhões; enquanto Foz do Iguaçu possui orçamento de R$ 86 milhões ao ano para 182 leitos no Hospital Municipal.

Na atual conjuntura, o Hospital recebe R$ 2,5 milhões de repasse do Governo Estadual para custeio, valor que precisa ser repactuado, uma vez que o convênio encerra no final de 2018. Além disso, Fabriz tocou na questão da PEC 241 que congelou os gastos em educação e saúde por 20 anos, o que gera dificuldades de captação de recursos. 

Reforma

A necessidade de reforma e melhorias em alguns pontos da estrutura física do Hospital foi apontada durante a reunião, mas segundo o gestor da unidade há dificuldades de orçamento quanto a isso. “Estávamos sem computadores, a Unioeste nos emprestou 20 máquinas, por exemplo”.


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